Independência e autonomia da pessoa idosa

Independência e autonomia da pessoa idosa

Você sabe a diferença de independência e autonomia da pessoa idosa? Independência: capacidade de executar as atividades do dia a dia sem auxilio de terceiros. Autonomia: capacidade de decisão, escolha, de dirigir a própria vida. Nem sempre essas duas características estão presentes nos idosos ao mesmo tempo.

Um idoso com alguma limitação física, por exemplo uma paraplegia, pode ter a sua autonomia preservada, mas ser dependente para realizar algumas atividades cotidianas, necessitando de auxílio.
Em outros casos, o idoso é fisicamente capaz, porém, devido a algum comprometimento cognitivo, como a Doença de Alzheimer, não consegue ter autonomia nas suas decisões. É importante saber a diferença de independência e autonomia da pessoa idosa. para não interferir de forma negativa no poder decisório.

Agora que já falamos o que é independência no idoso, vamos informar por que devemos preservá-la!

Muitos idosos levam uma vida sedentária, sem muitas atividades, situação que foi piorada por conta da Pandemia. Nesses casos a única oportunidade que o idoso tem de manter algum nível de atividade é fazendo as tarefas do dia-a-dia como se vestir, lavar louça, recolher as roupas, cozinhar…

Se interferimos nas atividades que o idoso tem capacidade de realizar sozinho, pensando que precisamos poupá-lo por ter mais idade, estamos comprometendo a sua independência. Isso pode torná-lo cada vez mais dependente e limitar também a sua capacidade cognitiva, comprometendo a sua memória, capacidade de organização e outras funções importantes para manter a sua qualidade de vida.

Buscando preservar a independência do idoso podemos apenas supervisionar a atividade, oferecendo auxílio se necessário, ou ainda usar de recursos externos que auxiliem na manutenção da independência, tais como: próteses auditivas, bengalas, andadores, óculos ou recursos tecnológicos como assistentes virtuais.

A autonomia faz parte do envelhecimento saudável!

Por isso é importante respeitar a autonomia das pessoas idosas, o direito à sua autodeterminação, mantendo a sua dignidade, integridade e liberdade de escolha. Esse direito é assegurado pelo Estatuto do Idoso Art. 10, § 2o:

“O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.”

Não podemos esquecer que, o processo de envelhecimento fisiológico, ou seja, livre de doenças que comprometam, especialmente, a cognição, não cursa com nenhuma alteração que inviabilize o poder de decisão. É importante que o idoso sempre seja questionado a respeito do que deseja fazer, comer, vestir, qual o melhor momento para realizar determinadas atividades, como o banho, entre outras atividades que o idoso possa escolher, estando livre de comprometimentos que o impeçam.

Dessa forma, ele torna-se mais participativo, estimulamos a sua cognição e respeitamos a sua autonomia. Você já sabia da diferença de independência e autonomia da pessoa idosa? Compartilhe esse post com os amigos e familiares!

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