Janeiro roxo – conscientização sobre a hanseníase

A campanha Janeiro Roxo é dedicada à conscientização sobre a hanseníase, também conhecida como lepra. Criada pelo Ministério da Saúde em 2016, a campanha tem como objetivo esclarecer a população sobre os sintomas, prevenção e tratamento da doença, além de combater o estigma e o preconceito associados a ela.

A campanha Janeiro Roxo é dedicada à conscientização sobre a hanseníase, também conhecida como lepra. Criada pelo Ministério da Saúde em 2016, a campanha tem como objetivo esclarecer a população sobre os sintomas, prevenção e tratamento da doença, além de combater o estigma e o preconceito associados a ela.

Objetivos da Campanha Janeiro roxo – conscientização sobre a hanseníase:

  • Conscientização: Informar a população sobre o que é hanseníase, como ela é transmitida e quais são os sintomas principais;
  • Prevenção: Promover a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para evitar complicações e a transmissão da doença;
  • Combate ao Preconceito: Reduzir o estigma social que ainda existe em torno da hanseníase, mostrando que é uma doença tratável e curável.

Sintomas da Hanseníase:

  • Manchas na pele que podem ser esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, com perda de sensibilidade ao toque, dor e temperatura;
  • Formigamento, dormência ou sensação de choque nos nervos das mãos e pés;
  • Perda de força muscular e inchaço nas extremidades. Tratamento

A hanseníase tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar sequelas e a transmissão da doença.

A hanseníase tem uma incidência significativa na população idosa no Brasil. Entre 2016 e 2018, aproximadamente 24,1% dos novos casos de hanseníase foram registrados em pessoas com 60 anos ou mais. Em estados endêmicos do nordeste brasileiro, a taxa de detecção média foi de 38,73 por 100.000 habitantes nessa faixa etária.

As consequências da hanseníase na população idosa podem ser graves, especialmente se o diagnóstico e o tratamento não forem realizados precocemente. Entre as principais consequências estão:

  • Incapacidades físicas: A hanseníase pode causar danos permanentes aos nervos, levando a incapacidades físicas significativas. Nas pessoas idosas, a proporção de casos com grau 2 de incapacidade física (GIF2) – incapacidades e deformidades físicas – é maior em comparação com outras faixas etárias;
  • Complicações multibacilares: As pessoas idosas apresentam uma maior proporção de casos multibacilares (mais de cinco lesões de pele e constituem o grupo contagiante), que são mais graves e requerem tratamento mais prolongado;
  • Baixa detecção por exame de contatos: A detecção de novos casos por meio de exames dos contatos próximos às pessoas idosas é menor, o que pode atrasar o diagnóstico e o início do tratamento.

Essas consequências destacam a importância de ações de controle e prevenção específicas para a população idosa, visando a interrupção da transmissão da doença e a redução das incapacidades físicas.

Nesse último post, falamos da Importância do Controle da Medicação para a Pessoa Idosa e como a gestão das medicações em idosos pode ser desafiadora e requer atenção especial.


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